E com o primeiro jogo de hoje encerram-se as teorias da
conspiração – ou pelo menos no que tange a um suposto favorecimento do time da
casa.
A arbitragem na Copa está ruim. Ponto. Para qualquer lado.
Aquele segundo gol mexicano foi uma aberração.
Aliás, “qualquer” não. Bastou chegar o intervalo e os times
inverterem os lados para o México, finalmente, ter o gol validado.
O jogo em si não foi tão frenético quanto o da abertura. O
México era amplamente superior à seleção de Camarões e parecia ter sempre o
controle do jogo. Afora uma ou outra chance, o time africano mal conseguia
chegar em frente à área mexicana.
De quebra, Camarões sofre com o problema crônico dos times
africanos: a irreverência se torna irresponsabilidade tática. Vários buracos
por todo o campo. Ficou fácil para Dos Santos e seus blue caps.
Nesse deserto de ideias (sem nenhum trocadilho com o Saara,
por favor), salvam-se Eto’o – sempre ele – e o bom M’Bia, do Sevilla. De resto,
escrete muito fraco.
Já o México conseguiu impor o seu jogo com certa facilidade.
Destaque positivo para Peralta, augoz do Brasil nas olimpíadas de Londres, que
venceu pela insistência. O destaque negativo foi Chicharito. Tudo bem que o
jogo já estava 1x0, mas não se perde o gol que ele perdeu nos minutos finais.
O resumo da ópera é um bom time mexicano, que vai brigar
pela segunda vaga nas oitavas com a Croácia, e um time camaronês apenas
esforçado.
Não vai ser esse ano que Milla voltará. Uma pena.
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