Mas Uruguai e Costa Rica foi. Quando o favorito abre o placar e vira o primeiro tempo na frente, ninguém sinceramente acha que o azarão vai ser capaz de virar. Um empate aqui e outro ali. Mas virada é difícil. Três gols, então, é uma anomalia.
É fato que a apresentação celeste não era convincente. Sem sua principal estrela – Suarez estava no banco, mas sequer chegou a entrar em campo -, o escrete uruguaio não conseguiu impor o seu jogo. O gol de pênalti foi um ponto ligeiramente fora da curva. Talvez o zero a zero fosse mais justo pelo primeiro tempo.
Mesmo assim, com o favorito jogando mal, é difícil pensar em um time sem tradição e com menos jogadores de peso conseguindo uma virada. Mas ela veio em grande estilo.
Campbell só abriu o caminho e o Uruguai se desfez. Tanto que entre o gol de empate e a virada foram apenas 3 minutos. O terceiro, quase no final, foi o golpe de misericórdia.
Em um grupo que tinha tudo para ter uma briga de foice no escuro entre três campeões do mundo por duas vagas, a situação começa a ficar complicada para um deles. Justamente o que está a mais tempo sem ganhar uma taça.
Maracanazzo nesse ano, de novo? Chama o BAP!
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