Existe um grupo de 3 ou 4 times que são colocados como favoritos no início de todas as copas do mundo. É verdade que normalmente a Alemanha, por mais frágil que esteja, figura nesse panteão de grandes seleções. O que custa,muitas vezes, é esse grupo comprovar logo sua condição.
A Alemanha prometeu: iria chegar ao Brasil com a base que surpreendeu e até, de certo modo, encantou em 2010 – só que mais experiente e reforçada por novos nomes – e, com essa condição, brigaria pelo título. Dito e feito. Promessa paga.
Portugal é um time médio. Um ou dois nomes acima da média (Nani, por exemplo), um gênio e um escrete mediano para apoiar. Eu cravei a vitória alemã, mas confesso que não esperava tamanha superioridade.
Pepe ajudou, é evidente. O destempero que parecia domado na última temporada no Real Madrid apareceu na seleção (ele nunca fora expulso jogando pelo time nacional até esse jogo) e um abraço. Se a Alemanha já era forte jogando em iguais condições, quando foi colocada a superioridade numérica o jogo acabou.
Foram 4, poderiam ter sido facilmente 7. Os alemão pisaram no freio (afinal, o jogo foi na Bahia, não nos esqueçamos).
Promessa é dívida. A Alemanha prometeu chegar no Brasil como favorita. E chegou jogando como tal.
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