segunda-feira, 16 de junho de 2014

França 3 x 0 Honduras: História sendo escrita

Antes de a partida começar todos já sabiam de duas coisas: a França era enorme favorita e o time de Honduras não economiza na pancada. O jogo não fugiu disso.

Mas dois fatos fugiram ao tradicional nessa partida. Por causa deles, ela ficará marcada nessa Copa do Mundo (e talvez na história).

O primeiro deles foi antes de a bola rolar. Por causa de uma falha no sistema de som, nada de hino nacional – para desespero geral. A Marselhesa, hino francês que atormenta brasileiros desde 1986 e, para os mais novos, desde 1998, não tocou. Esteticamente uma pena. O hino é maravilhoso.

Com a partida iniciada e uma arbitragem complicada – que o brasileiro Sandro Meira Ricci conseguiu conduzir bem -, o gol dos franceses era uma questão de tempo. Um pênalti, a expulsão de Palácios pelo segundo cartão amarelo e Benzema confere.

Logo no começo do segundo tempo veio o lance que talvez seja um divisor de águas no futebol: a bola que entrou e precisou ser checada pela tecnologia. Sim, Valladares tirou a bola de dentro do gol. Foi por muito pouco, questão de centímetro pra cá ou pra lá, mas foi gol. Quase um lance de partida de tênis.

O jogo valeu por isso. Rápido e rasteiro o árbitro teve a confirmação do gol. O telão só serviu para mostrar o fato consumado para os torcedores. A tecnologia, afinal, chegou ao futebol. E, se querem saber, veio para ficar.

O segundo gol de Benzema na partida e terceiro da França foi meramente protocolar. A história já estava escrita.

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