A defesa que a seleção da Rússia, teoricamente a segunda mais forte do grupo, conseguiu furar apenas uma vez e com muito custo, levou quatro gols hoje.
O que isso quer dizer? Nada.
Nem tanto à Roma, nem tanto à Cartago. Foi um jogo que falou muito e não disse nada. Não quer dizer que o time africano pode chegar forte pra brigar por uma vaga nas oitavas de final, nem que o time asiático é uma porcaria completa.
No primeiro tempo o que vimos foi um passeio da Argélia. Tocando a bola rapidamente, conseguia chegar sem dificuldades ao gol sul coreano. E, pra melhorar, apresentou uma mira melhor do que contra a Bélgica. Enquanto teve o domínio do jogo e sufocou o adversário, apresentou um belo futebol e um projeto de goleada histórica.
Mas, seguindo uma desagradável sina do futebol, se retraiu no segundo tempo. A Coréia do Sul, vendo a oportunidade, foi para cima e conseguiu diminuir. A Argélia aumentou. A Coréia marcou outro. E foi praticamente só.
Difícil é explicar o motivo da Coréia não ter dado sequer um chute no gol no primeiro tempo, contra onze dos Argelinos. Também é difícil de entender uma mudança tão brutal de comportamento das duas equipes no intervalo da partida.
Bom para os africanos, que conquistam uma vitória em copas do mundo que não vinha desde 1986. Ruim para os sul coreanos, que cogitaram voos maiores depois do empate com a Rússia.
Mas, no geral, não significa nada. Uma partida atípica. Muito divertida de se ver, é bem verdade. Mas eu custo a acreditar que o desempenho dos dois times voltará a se repetir dessa maneira na Copa.
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