Não foi ruim como o jogo anterior, mas também foi longe de ser divertido como outros jogos.
O primeiro fato marcante foi o gol de Dempsey aos 28 segundos de jogo – o 5º mais rápido da história das copas do mundo. O duro foi aturar o primeiro tempo depois disso: os americanos não quiseram saber de jogar futebol depois disso – fosse por falta de capacidade técnica, falta de perna ou opção mesmo.
Gana, que não tinha nada a ver com isso e estava atrás no marcador, foi para cima. Não conseguiu furar o bloqueio quase hora nenhuma. Quando assim o fazia, Howard segurava as pontas no gol.
O roteiro seguiu igual por quase todo o segundo tempo. Aos 37, André Ayew conseguiu furar o bloqueio.
Nessa altura do jogo os Estados Unidos não conseguiam mais jogar futebol. Era só bico para a frente e era de quem pegasse. Nenhuma troca de passes no meio de campo, nenhuma jogada inteligente, nenhuma jogada sequer armada. Um festival de bola pro mato – afinal, era jogo de campeonato. Achei que nesse momento eles não teriam forças para passar retomar a dianteira no marcador.
Ora, ledo engano.
Cinco minutos depois, Brooks, gigante, manda para o fundo do barbante em cobrança de escanteio. Festa geral daqueles que “não gostam de futebol”.
Se não gostavam antes, tenho certeza que alguns passarão a gostar depois desse jogo.
Faltou o brilhantismo de outras partidas. Mas não faltou emoção. Nem gols.
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