terça-feira, 17 de junho de 2014

O que eu vi da primeira rodada da Copa do Mundo

Sim, eu sei que já tivemos Brasil e México pela segunda rodada. Mas depois do confronto entre Rússia e Coréia do Sul, todos os times realizaram pelo menos uma partida no mundial. E já dá para ver algumas coisas interessantes.

A Holanda: Confesso que fui um dos que não acreditava na lendária camisa laranja antes de começar a Copa do Mundo. Achei que um grupo com a seleção campeã mundial e um time rápido e técnico como o Chile fosse o suficiente para fazer uma bagunça. Inclusive cravei que Espanha e Chile passavam. Perdoem este blogueiro. O que a Holanda fez com a Espanha no segundo tempo em Salvador foi um verdadeiro massacre que beirou a perfeição. Entraram com o pé direito e vai vir voando no restante da Copa.

A Espanha: Do outro lado da moeda, os derrotados. Seria o fim do Tiki Taka? Sei lá. O fato é que a posse de bola não ajudou, de novo, um time a ganhar a partida. Aconteceu com o Bayern contra o Real Madrid e com o Barcelona contra o Atlético pela Champions. A falta de objetividade pesou, sem dúvidas. Ah, e um pouco de firula demais do Silva na hora de matar a partida, quando ainda estava 1 x 0 para os espanhóis.

Os Hinos: A Copa do Mundo no Brasil trouxe uma quantidade monumental de sulamericanos para dentro dos estádios brasileiros – a santa proximidade geográfica. E os nossos vizinhos tomaram gosto por essa história de cantar os hinos nacionais a capela e começaram a fazer também! Que coisa linda o estádio inteiro cantando muito além do que a FIFA acha que é o “suficiente”.

Os Sulamericanos: Ainda falando neles, que espetáculo a parte as torcidas do nosso continente. Simplesmente incrível a festa que chilenos, argentinos, colombianos e até os equatorianos fizeram nos estádios. Transformaram partidas de Copa do Mundo em verdadeiras decisões de Libertadores da América.

A Alemanha: Ou “a favorita”. Depois da atuação de gala contra Portugal, não tem como dizer que os alemães não estão no primeiro grupo de favoritos ao título. Com um time extremamente equilibrado e técnico, o atropelamento foi mera consequência. Os lusos tem o melhor do mundo, verdade, mas quase só isso. O time era limitado e não aguentou a pressão.

Os Jogos: Com três gloriosas exceções (Brasil x México, Irã x Nigéria e Rússia x Coréia do Sul), as partidas dessa Copa do Mundo estão muito acima da média das últimas. Reviravoltas nos últimos minutos, craques brilhando, jogadas de efeitos e gols. Aliás, muitos gols. Até o empate em Curitiba a média era de 3,5 gols por jogo. Depois de hoje, são 2,9 gols. Ainda tenho esperanças de que quebraremos a marca dos 3 ainda nessa segunda rodada. Tenhamos fé!

Por ora é isso. Que venha uma grande segunda rodada, como a primeira foi!

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