Eu gosto da seleção chilena já há algum tempo. É um misto de bons jogadores leves, técnicos e comandados por um cara que busca algo de diferente. Acreditei que eles poderiam, sem nenhuma surpresa, buscar uma segunda colocação nesse grupo.
(Ok, antes da Copa eu achava que a Espanha ia ser a primeira, mas pelo visto é ela quem vai brigar com o Chile...)
O jogo se apresentou fácil e complicou. O time chileno é muito baixo (menor média de altura da competição) e a Austrália tem um bom jogo aéreo – especialmente com o interminável Cahill (praticamente um Blanco do hemsfério sul). Depois de abrir dois a zero, com direito a uma pintura do Mago Valdívia, a cabeçada australiana funcionou.
A diferença era de um gol e a tensão também. Mais um gol anulado, bola tirada em cima da linha, tensão. A temperatura só diminuiu da metade pro final do segundo tempo. A pressão australiana era meramente protocolar. Perigo real? Não existiu.
Beausejour deu números finais à partida já na bacia das almas.
Não foi um 3x1 tão sofrido quanto a estreia entre Brasil e Croácia, mas também não foi tão fácil quanto os chilenos gostariam.
Valeu pelo jogo.
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