quinta-feira, 3 de julho de 2014

Prévia das Quartas: Brasil e Colômbia

O último post sobre as quartas de final, como não podia deixar de ser, é sobre a nossa Seleção.

Brasil e Colômbia se enfrentaram 25 vezes, com impressionantes 15 vitórias brasileiras, 8 empates e apenas 2 vitórias colombianas: um 1x0 em um amistoso em 1985 e um 2x0 em 1991. Eles nunca se enfrentaram em Copa do Mundo.

O Brasil faz uma campanha segura e sem brilho até aqui. Venceu a estreia contra a Croácia de virada (3x1), parou nas defesas de Ochôa e empatou com o México (0x0) e goleou a eliminada seleção de Camarões (4x1) na primeira fase. Nas oitavas, ganhou nos pênaltis do Chile depois de empate no tempo normal e prorrogação (1x1).

A Colômbia, por outro lado, vem voando baixo. Derrubou a retranca da Grécia (3x0), a sempre perigosa seleção da Costa do Marfim (2x1) e acabou com o Japão (4x1) na primeira fase. Foi também o time que melhor se apresentou nas oitavas, dominando o Uruguai e vencendo com autoridade (2x0).

A seleção pentacampeã do mundo encara a seleção de melhor futebol da Copa do Mundo e do artilheiro da competição. James Rodríguez faz uma Copa sensacional até aqui, marcando em todas as partidas e liderando o time colombiano. Tudo isso com apenas 21 anos de idade. Fora os seus companheiros que estão jogando muito, como Cuadrado e Jackson Martínez.

Da lado brasileiro, a ausência de Luis Gustavo deve ser sentida. Ele fazia uma Copa muito sólida e regular até ser suspenso por cartões amarelos. Paulinho, que fora sacado na partida anterior, deve entrar e fazer dupla com Fernandinho. Neymar, Fred e Hulk têm a responsabilidade de resolver lá na frente – e vamos torcer para que não caia tudo no pé do ex-santista, de novo.

Jogo mais duro da Seleção Brasileira até aqui. O Chile tinha um time melhor do que a Colômbia, é verdade, mas ainda não tinha conseguido se apresentar tão bem. O equilíbrio deve ser tremendo, com os colombianos tentando ditar o ritmo no meio de campo (se aproveitando de que ele não existe no Brasil). A não ser que uma mudança radical aconteça, o escrete nacional deve depender enormemente do talento para Neymar decidir sozinho.

A pergunta que fica: será que Paulinho vai conseguir render, dessa vez ao lado de Fernandinho?

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