Eu confesso que achei que fosse jogo de cena do Felipão. Quem assiste entrevistas coletivas dele sabe que esse artifício é comum.
Mas não é.
Neymar está fora da Copa do Mundo de 2014. Lesão na vértebra. Em termos físicos, nada “sério” – entenda-se que fiquem sequelas mais graves, ou que possam comprometer movimentos e o desenvolvimento dele como jogador no futuro.
Mas pra essa Copa, sem condições de recuperação. Neymar não joga mais.
E a casa caiu.
Contra o adversário mais difícil, que vem montando um grande time desde 2010, sem o nosso capitão e melhor zagueiro do mundo e sem o grande astro do ataque, a missão que era difícil ficou praticamente impossível.
Mas... é futebol, amigos.
Impossível é fugir da morte. O resto é improvável. Se antes a simbiose entre a Seleção Brasileira e a torcida parecia grande, agora ambos terão que ser um só. Todos vão ter que jogar juntos, que sofrer juntos, que cantar juntos, que vibrar juntos.
A bola não é mais uma bola. É a última garrafa d’água do deserto, o último prato de comida.
E os 11 que entrarão em campo contra a Alemanha terão que se multiplicar em campo. Correr com asas nos calcanhares e esperança nos corações (Carruagens de Fogo).
Vai Brasil! Jogai por nós. E pelo Neymar.
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