1- Festival de gols na primeira fase Essa Copa do Mundo teve um começo absolutamente fulminante no que diz respeito ao número de gols marcados. Chegou, em determinado momento, a ter uma média superior a três por jogo – maior que qualquer campeonato nacional. Óbvio que com o começo da fase aguda, confrontos maiores e partidas mais estudadas, essa média diminuiu. Mas a primeira fase desse ano, sem dúvida, entrou na história.
2- Americanos apaixonados por Copa Talvez seja apenas uma moda causada pela Copa do Mundo – que nem para muitos torcedores aqui no Brasil – mas é fato que o futebol norte americano marcou a sua torcida nesse ano. As audiências batiam recorde atrás de recorde enquanto os comandados de Klismann avançavam na campetição. Os vídeos de americanos comemorando em bares e outros lugares públicos rapidamente se tornaram viral na internet.
3- Salvador Se existe um lugar que ficou marcado no imaginário popular nessa Copa foi Salvador e seu estádio Fonte Nova – ou, como foi carinhosamente apelidado, “fonte de gols”. Alemanha, França e Holanda foram alguns dos times que encantaram a torcida baiana com ataques sensacionais. Com certeza vai fazer falta uma Salvador na próxima Copa do Mundo.
4- Alemanha causando na Bahia Na verdade causando no Brasil em geral. Eles, que sempre tiveram esse estigma de ser um povo frio, deram um verdadeiro show de simpatia. Cantaram o hino do Bahia, dançaram com os índios, tiraram trocentas fotos para redes sociais, interagiram com o povo local, investiram na infra estrutura de Santa Cruz Cabrália, doaram dinheiro, etc. Simplesmente causaram, mas no sentido ótimo da palavra. A passagem dos alemães por lá não será esquecida tão cedo.
5- Torcidas sul americanas Um show a parte. Todos os países do continente jogaram em estádios lotados com seus torcedores empolgados. O fenômeno “Bhogotá” foi apenas um dentre eles. Boa parte dessa “surpresa” pode ser atribuída à frieza com que os europeus encaram futebol, em suas arenas que mais parecem grandes teatros. Ficou o registro, e espero que tenha tocado o coração de alguém na FIFA.
6- Jogos emocionantes Mais do que partidas com muitos gols, tivemos partidas com muitos gols nos últimos minutos. Como não lembrar da Bélgica, vencendo a Rússia na bacia das almas, ou dos Estados Unidos desempatando o jogo contra Gana com um gol de um garoto de 19 anos no finzinho? A vitória da Suíça contra Equador, o gol da Argentina contra a própria Suíça nas oitavas... Bons jogos com gols decisivos no final não faltaram.
7- Espanha O que era um feito que só o Brasil tinha conseguido no século passado – ser campeão de uma Copa do Mundo e cair na primeira fase da copa seguinte – já foi repetido três vezes nas 4 últimas: a França caiu em 2002, a Itália em 2010 a Espanha agora em 2014. Com uma base envelhecida e sem encontrar sequer a sombra do bom futebol que lhe deu duas Eurocopas e uma Copa do Mundo inédita, os espanhóis foram eliminados muito antes do que se imaginava.
8- Costa Rica Merece um ponto só para eles. Em um grupo “da morte” antes da Copa começar – e apontada como eliminação mais garantida da competição – os costarriquenhos mostraram que eram os únicos “vivos” do grupo. Jogando um futebol consistente, venceu Itália e Uruguai (este último de virada) e empatou, já classificada, com a Inglaterra. Depois eliminou a Grécia e caiu numa heróica disputa de pênaltis com a Holanda de van Gaal e...
9- Krul A figuraça que garantiu a vaga nas semi finais da Copa. Ninguém sabia de nada – ele mesmo foi avisado no ônibus de que entraria em campo caso a partida fosse para os pênaltis. O fato é que contrariando tudo que a gente (acha que) conhece de futebol, o goleiro reserva entrou no último minuto da prorrogação da Holanda contra a Costa Rica, acertou o canto de todas as cobranças de pênalti e agarrou dois. Nas semis não entrou contra a Argentina – e o seu time perdeu com uma fraca atuação do titular Cilessen nas penalidades.
10- Alemanha Campeã Eles merecem essa outra citação. Jogando um futebol moderno, com um batalhão de jovens meias talentosos (Özil, Müller, Götze, o próprio Reus que foi cortado), um esquema eficiente e um técnico meio louco, foram o primeiro país europeu a ganhar uma Copa do Mundo nas Américas. A seleção alemã hesitou, deu pinta de que poderia se complicar em algumas partidas, mas foi ganhando corpo e forma ao longo da competição. Título mais do que merecido e, se tudo der certo, pode ser uma ótima influência para o futebol mundial.
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