Acabou o casamento entre Ronaldinho e Atlético Mineiro. Cerca de dois anos no clube e três títulos depois, cada um segue o seu rumo.
Surpreendentemente, essa é a primeira vez que ele sai “na boa” de um time. No Grêmio e no Flamengo, vários problemas. A torcida de ambos não perdoa.
Mas conseguiu se recuperar no Galo. Foi campeão mineiro, da Libertadores da América e da Recopa por lá. Esteve junto nas maiores glórias.
O momento agora é outro. Ronaldinho tem o problema clássico da sua falta de interesse em jogar futebol: simplesmente esquece que é um atleta profissional depois de um tempo e vira mais notícia fora de campo do que dentro dele.
Talento? Inegável. Faz com a bola o que eu vi poucos fazerem. O problema é que não quer fazer sempre.
O prazo de validade talvez tenha passado um pouco. Depois da conquista continental, o declínio técnico foi visível. O Mundial de Clubes já não foi grandes coisas. Essa temporada, então, dispensa comentários. Quase um peso morto.
Sai bem, melhor do que entrou. Levou o Atlético à sua maior glória – com méritos e liderança.
Não consigo enxergar futuro para o ex-craque em atividade em um grande clube brasileiro. Talvez tenha mercado em países com futebol emergente – como Estados Unidos.
Boa sorte pra ele, boa sorte pro Galo. Finalmente uma despedida tranquila no Brasil.
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