quinta-feira, 3 de julho de 2014

Prévia das Quartas: Argentina e Bélgica

No terceiro post, hora de falar de uma parada duríssima, o confronto entre os dois países que ainda não renderam o que podem, mas já deram pequenas amostras.

O histórico é favorável à Argentina. Foram 4 jogos no total entre os dois países, com 3 vitórias da Argentina e uma da Bélgica. Em Copas do Mundo, foram duas partidas: em 1982, vitória dos belgas por 1x0 e em 1986 a Argentina venceu por 2x0, com dois gols de Maradona.

A Argentina fez uma primeira fase perfeita, com 100% de aproveitamento – apesar de não mostrar bom futebol. Vitória sobre a Bósnia (2x1), Irã (1x0) e Nigéria (3x2) em partidas duríssimas. Nas oitavas, venceu a Suíça na prorrogação (1x0).

A Bélgica também venceu todos os seus jogos até aqui. Na primeira fase, derrotou a Argélia de virada (2x1), a Rússia no final do jogo (1x0), e a Coréia do Sul (1x0). Nas oitavas fez a sua melhor apresentação, quando bateu o recorde da era moderna de chutes no gol, consagrou o goleiro Howard dos Estados Unidos e ganhou na prorrogação (2x1).

Os astros do jogo, obviamente, são Lionel Messi pela Argentina e Eden Hazard pela Bélgica. Enquanto o astro sul americano se apresenta de forma brilhante nessa Copa, resolvendo todos os jogos até aqui, o belga ainda não encontrou seu melhor futebol. Conseguiu jogar muito bem nos minutos finais contra a Rússia, mas não manteve o nível depois.

O “quarteto mágico” da Argentina sofre nessa Copa do Mundo. Agüero está lesionado e não joga mais o mundial, enquanto Higuaín não está em sua melhor fase. Sobrou então para Di Maria e Messi resolverem – e estão fazendo isso muito bem, obrigado. O sistema defensivo continua sendo um problema, levando o goleiro Romero a se consagrar.

Já os belgas aguardam ainda uma grande apresentação de Hazard e têm dúvidas no ataque. Lukaku foi muito mal nos primeiros jogos e deu lugar a Origi nas oitavas. Ele não resolveu, Lukaku entrou na partida e fez sua melhor exibição. Além disso, há a expectativa que De Bruyne mantenha o nível da última apresentação.

A pergunta é: será que veremos uma apresentação em grande nível da Argentina dessa vez, ou eles ainda vão depender de lampejos esporádicos do Messi para ganhar os jogos?

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