Segundo notícia do ESPN.com.br, o Corinthians vai ter que pagar mais de 152 milhões de reais por culpa de impostos não pagos por Andrés Sachez, na casa de 35,8 milhões de reais. Com juros e multa o valor pula, então, para R$ 188,1 milhões.
Será que valeu a pena?
Sem querer julgar a situação específica do alvinegro – afinal, o clube se reestruturou, tem a marca mais valiosa do Brasil e finalmente ganhou a sonhada Libertadores da América pouco depois –, é interessante notar o ponto em que o futebol brasileiro se encontra.
A discussão é simples: ou paga os impostos, ou monta e paga uma equipe competitiva. A dívida? Rola para frente.
Nunca se arrecadou tanto no futebol brasileiro como hoje. Os clubes recebem valores altíssimos da televisão e dos patrocinadores, além de verbas do sócio torcedor e da bilheteria dos estádios. Mas as dívidas parece que aumentam na mesma proporção.
Seja como for, a situação não está sustentável. Podemos estar diante de uma bolha no futebol nacional, prestes a explodir? É possível. Os valores são condizentes com a qualidade do material apresentado ao torcedor e as dívidas crescem assustadoramente ano após ano.
O quadro preocupa cada dia mais.
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