quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Nacional 1 x 1 San Lorenzo: Velho e emocionante roteiro

Por isso que amamos o futebol de um aforma meio irracional: os filmes se repetem com atores diferentes e achamos tudo lindo, fascinante. E é!

O Nacional do Paraguai tem um time bem mais fraco que o time argentino – que, se não é um primor, preza a posse de bola e, em alguns momentos, consegue até fazer sequências de passes envolventes. O popular time do Papa Francisco, então, era favorito.

Tudo bem que talvez seja mais favorito a ganhar na soma dos dois confrontos do que nesse jogo especificamente. Mas fez por merecer. Conseguiu a posse de bola e as melhores (e poucas) chances. Se não massacrava, estava seguro.

O gol esperou até o segundo tempo para sair. Explosão argentina.

E o filme começou a se repetir: time da casa jogando muito mal a partida inteira, abusando de chutão, um adversário bem mais forte e que dominava até então, momento de desespero nos últimos cinco minutos e mais chuveirinhos na área do que a fábrica da Lorenzetti.

Obviamente, como se ninguém nunca pudesse suspeitar do contrário, gol do Nacional. Explosão no lendário defensores.

O Nacional saiu de cabeça erguida do campo e o San Lorenzo atordoado.

Significa alguma coisa pro segundo jogo? Claro que não. O time é muito fraco, e ter chegado nessa final é uma façanha incomensurável. Os argentinos ainda são francos favoritos.

Mas o velho roteiro foi escrito de novo. Especialmente para os bons amantes do futebol.

(Nota: não confundir com “amantes do bom futebol”)

Nenhum comentário :

Postar um comentário